sábado, 21 de maio de 2011

"Oh que saudades que tenho..."

           Ontem foi um dia  muito difícil pra mim, simplesmente pelo fato de ser aniversário do meu irmãozinho e eu não poder abraçá-lo e dar os parabéns... O estranho é que nunca tinha percebido o quanto isso era importante pra mim... E tal fato me levou a uma serie de reflexões...
            Sabe, quando nos distanciamos de algo é que realmente percebemos que aquele detalhe faz toda a diferença no viver... Quando dizem que temos que saborear os momentos simples da vida, não estão mentindo. Vejamos só^ parece insignificante o fato de ver suas amigas todos os dias, contar as fofocas e rir com elas, afinal todos os dias são a mesma coisa... Mas aí quando você se vê sem elas...
             Parece insignificante quando se está triste e sua mãe te dá aquele colinho, afinal ela sempre fará isso... E quando está sem esse colinho você sabe que ninguém poderá substituí-lo.
             Casimiro de Abreu, autor romântico, tem um poema de nome:"Meus oito anos", a qual retirei o título desse texto, em que ele retoma as lembranças da infância e sente saudades e percebe que esse tempo elçe nunca mais poderá retomar... e que serão apenas lembranças e saudades... Assim me senti ontem e me sinto hoje: saudades da vida que tinha e que não soube em momento nenhum apreciar...

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